Simonal: eu não me esqueci de nada
O historiador Gustavo Alonso teve influência e participação decisivas durante os primeiros estágios de pesquisa do meu livro Nem vem que não tem: A vida e o veneno de Wilson Simonal. Antes mesmo que eu assinasse contrato de publicação com alguma editora, Max de Castro já havia comentado sobre um trabalho de conclusão do mestrado da Universidade Federal Fluminense, Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga: Wilson Simonal e os limites de uma memória tropical, de 2007. Max me falava impressionado sobre o nível de detalhamento da pesquisa de Alonso, tanto a partir de arquivos de revistas e jornais da época quanto em cima de documentos policiais e jurídicos. Max teve a decência de não me emprestar o trabalho sem o consentimento de Alonso e Alonso teve a gentileza imensa de me enviar uma versão ainda mais atualizada da obra.