Tem certas horas na vida que a gente deve contar umas novidades sem poder entregar nada.

Por favor, seja condescendente e, em vez de dizer “confuso”, diga “enigmático”.

Dentro de algumas semanas, não muitas, tão poucas quanto o tempo de dois contratos diferentes conversarem entre si, este blog te remeterá ao meu novo livro, um trabalho em progresso com chinfra de colaborativo denominado Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar.

25 semanas, 50 capítulos. Muitas memórias, causos incríveis, muitos amigos, muitos professores, muitos companheiros. Almost Famous versão Brasil dos anos 90.

Quando alguém diz que eu vou ter saudade de ver minhas crianças pulando com os pés sujos no sofá, costumo dizer de volta “Não vejo a hora de ter saudade”.

Profissionalmente, sobre a imprensa musical, os shows, os discos, os estúdios, as redações, os aviões e os hotéis, acho que chegou a hora de ter saudade.

Até chegar esse dia, nos vemos falando sobre o Dias de luta, o livro que puxou todo esse trem. Daqui a pouco, aliás, sigo para a Livraria da Vila celebrar com os amigos seu relançamento.