Confusa lex, sed lex
Eu não vou reclamar, juro pra você. Eu sabia desde o início que a “classificação etária indicativa” para os shows do Paul McCartney no Brasil era a não muito empática “não será permitida a entrada de menores de 10 anos” e meu filho mais novo, e mais fã, tem apenas oito e meio.
E a lei é lei, mesmo quando é confusa, arbitrária e incoerente.
Então o que segue não é bem uma reclamação. É só um relato do que eu descobri nos quase cinco meses em que passei tentando descobrir os limites entre pátrio poder e classificação etária. Na verdade, tentando descobrir o que diabos significa e a quem serve a “classificação etária indicativa” – e como eu poderia usar da minha prerrogativa de pai para levar meu filho para ver um reles show em São Paulo que eu julgo muito importante para a formação dele.